quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Palmilhas anti odor- Tecnologia Japonesa

No Japão, onde as pessoas tiram os sapatos na casa dos outros e em muitos bares e restaurantes, uma empresa fabricante de sapatos criou uma palmilha com aroma de menta que disfarça o odor das meias e do pé.
A palmilha fica encaixada dentro do sapato, permitindo ao dono do calçado bombear vapores de menta a cada passada.A invenção é um sucesso entre os empresários, disse Yukio Aoyama, presidente da companhia inventora do produto, a S.A.I. International, de Tóquio.
"Empresários aqui tendem a usar sapatos de couro, e acho que muitos deles ficam incomodados com o odor de seus pés", disse.
Restaurantes japoneses, onde os clientes deixam seus sapatos perto da porta e entram descalços, dizem que o cheiro de menta pode ajudar seu negócio."Muitas mulheres usando botas parecem preocupadas com o cheiro de seus pés e se recusam a tirá-las", disse Hisako Washio, de 59, que administra um restaurante no de Tóquio.
"Então quando temos mesas vazias, elas não querem sentar."
Um par de palmilhas custa cerca de 3.000 ienes (28 dólares), e o aroma de menta dura por seis meses, disse Aoyama.

Tecnologia Japonesa rastreia pessoas na multidão

Os pesquisadores da Universidade de Tóquio criaram um sistema que usa o padrão do andar de cada pessoa para encontrá-la. Ou seja, identifica a maneira como ela caminha para achá-la até no meio de uma multidão.
A tecnologia usa radiações de laser combinadas com câmeras de vigilância para rastrear os indivíduos. Em testes, ela foi capaz de isolar até 80% dos passageiros de um trem lotado, incluindo a hora do rush.
Os responsáveis pela criação acreditam que a nova tecnologia poderá estar disponível para uso em dois ou três anos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Tecnologias em prol do meio ambiente

No dia 14 de junho, do Simpósio Intercâmbio Brasil Japão de Economia, Ciência e Inovações Tecnológica, realizado no Anhembi, quatro doutores em Tecnologia e meio ambiente de interesse bi-lateral apresentaram estudos sobre como tratar melhor o planeta terra, valendo-se dos avanços tecnológicos.
A primeira exposição foi feita pelo doutor José Goldemberg, ex-reitor da Universidade de São Paulo, Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e ex-presidente do Conselho Nacional de Política Energética.
O professor Goldemberg mostrou que apesar do Brasil e o Japão em termos geográficos estarem em posições diferentes, os problemas ambientais são muito parecidos. Ambos poluem o meio ambiente com a queima de combustíveis fósseis, principalmente.No Japão, a gravidade está na emissão do uso da energia proveniente do carvão. Já o grande crime ambiental do lado brasileiro está no desmatamento da floresta amazônica.
Embora tenha destacado os problemas brasileiros, o professor colocou a iniciativa brasileira do uso do combustível etanol nos automóveis, como uma grande ação a favor do meio ambiente. Os carros fabricados hoje, quase a totalidade (90%), usam gasolina ou álcool, o que reduziu a emissão do gás carbônico. "A cidade de São Paulo é um exemplo dessa redução", comentou.
Para ele, a solução adotada pelo Japão do uso de baterias e gasolina nos seus automóveis, poderia ser incrementada com o uso do etanol, no lugar da gasolina. "Já o Japão poderia nos ajudar no controle do desmatamento da Amazônia, com investimentos e pesquisas", sugeriu.Os palestrantes japoneses trouxeram para o Simpósio o que há de mais moderno e avançado em estudos sobre o planeta terra desenvolvidos na Japan Agency for Marine Earth Science and Tecnology (JAMSTEC). Trata-se de uma agência de pesquisa, que recebe fundos do governo japonês, para estudar em profundidade o planeta terra.
O doutor Tetsuya Sato, Diretor do Centro de Simulação da Terra, mostrou o avanço de um supercomputador que simula o globo terrestre que, se produzido em maior escala, conseguiria prever catástrofes como terremotos e tufões, além dos efeitos do aquecimento global, a partir dos estudos de toda a atmosfera.
Já o doutor Asahiko Taira, diretor executivo da JAMSTEC, apresentou o instituto, destacando que se trata de um organismo internacional, que conta com contribuições dos Estados Unidos, China, Coréia, entre outros países, e que está aberto para a contribuição de pesquisadores brasileiros. "Nós fazemos simulações e acima de tudo, também observação, desenvolvemos ferramentas para observarmos e conhecermos melhor a terra para poder preservá-la, seja por meio da atmosfera ou pelo fundo do mar", comentou.
Desenvolvimentos Tecnológicos de Perfuração em Águas Profundas – Navio Chikyu, foi o tema da palestra do doutor Yoshio Isozaki, diretor de Engenharia, Centro para Exploração profunda da terra, da JAMSTEC. O Navio Chikyu é um dos mais bem dotados de recursos tecnológicos para esse tipo de atividade, que possibilita o estudo profundo do fundo do mar, tendo elementos para saber como ocorrem fenômenos como tsunamis, os mecanismos dos terremotos, e o deslocamento da terra.

"Meca do eletrônicos"


O bairro Akihabara, da capital japonesa Tóquio, vai muito além do que a Santa Ifigênia, em São Paulo, oferece. Os fanáticos por celulares, eletrônicos, brinquedos e fliperamas podem desembarcar na estação Akihabara Electric City do metrô japonês e ver tudo que não há em outro lugar do mundo.